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Sexta-feira, 2 de Março de 2012

Afinal os folículos podem não se esgotar!

Fertilidade - Um retrocesso na matéria motivado por mais uma descoberta interessante.

Ovários das mulheres adultas têm células estaminais com o potencial de produzir óvulos

 

Um dogma cai e um novo campo de tratamentos de fertilidade nasce. Uma equipa de cientistas confirmou a existência de células nos ovários de mulheres adultas equivalentes a células estaminais, com o potencial de produzir óvulos. A descoberta publicada agora na revista Nature Medicine abre portas para um novo campo de tratamentos de fertilidade.

Em qualquer manual de biologia está descrita a regra: uma mulher nasce com um número finito de óvulos que vai gastando desde a primeira menstruação até chegar à menopausa. Ao contrário do homem, que continua incessantemente a produzir espermatozóides até quase ao final da vida, o que se sabia das mulheres é que nasciam com cerca de um a dois milhões de óvulos imaturos e por volta dos 50 anos teriam não mais do que mil. Apesar de apenas ser libertado um óvulo durante cada ciclo menstrual, a grande maioria destas células vão morrendo ao longo da vida fértil da mulher.
Mas a descoberta da equipa do investigador Jonathan Tilly, da Escola Médica de Harvard, em Massachusetts, estilhaça este dogma. Aparentemente, os ovários de mulheres adultas ainda têm células com o potencial de se diferenciar até se transformarem em óvulos, um processo que até agora se pensava que só acontecia até às 20 semanas de gestação, durante o desenvolvimento embrionário dos fetos do sexo feminino.
A investigação de Tilly é a continuação de uma história que começou em 2004, quando o cientista publicou um artigo onde mostrava que nos ratinhos havia um desperdício demasiado grande de óvulos imaturos durante cada ciclo menstrual, para que não houvesse uma produção contínua desta linha celular. Na altura, a comunidade científica desconfiou dos resultados argumentando que a equipa tinha feito contagens erradas.
Passados cinco anos, uma equipa de investigadores na China conseguiu demonstrar a existência destas células em ratinhos. Agora, a equipa de Tilly voltou à carga e deu o salto para os humanos. Para isso, utilizaram o tecido de ovários de seis mulheres, dos 22 aos 33 anos, que decidiram mudar de sexo, e que deram consentimento para utilizarem o seu material biológico.
Os cientistas, através de uma técnica que detecta moléculas que só existem à superfície das células estaminais, conseguiram filtrar estas do resto das células do ovário. Depois, num determinado meio de cultura, as células estaminais formaram espontaneamente células parecidas com óvulos imaturos.
Para testar como é que as células se comportariam num meio mais natural, injectaram num tecido de ovário algumas células estaminais geneticamente modificadas para produzirem a proteína fluorescente e colocaram o pedaço de ovário por baixo da camada de pele de um ratinho. Passadas duas semanas, o implante de ovário tinha desenvolvido folículos – onde os óvulos amadurecem para serem libertados do ovário –, dentro destes folículos estavam células fluorescentes, que se desenvolveram a partir das células estaminais injectadas.
“O objectivo principal deste estudo foi provar que as células estaminais que produzem óvulos existem de facto nos ovários de mulheres que estão no período fértil. Achamos que estudo prova isso de uma forma muito clara”, disse Jonathan Tilly.
Embora ainda não haja nenhuma prova que estas células produzam óvulos de forma natural no ovário de mulheres adultas e férteis, esta descoberta “abre a porta para o desenvolvimento de tecnologias novas para ultrapassar a infertilidade em mulheres e talvez no futuro adiar a altura em que os ovários deixam de funcionar”, disse o investigador. A investigação é particularmente promissora para as mulheres que sofrem de menopausa prematura e doentes com cancro que são tratadas com quimioterapia e ficam estéreis.


Fonte: Público, versão online, 27.02.2012 - 23:44, disponível para consulta no site http://www.publico.pt/Ci%C3%AAncias/ovarios-das-mulheres-adultas-tem-celulas-estaminais-com-o-potencial-de-produzir-ovulos-1535581

 C.


publicado por pma_tecnicas às 14:31

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Quinta-feira, 16 de Fevereiro de 2012

Bebé salva irmão da morte - manipulação genética

"Estrella nasceu para ser uma heroína. Saiba como. Veja esta história de uma vida tão curta com tanto para dar.

Nasceu em Espanha uma bebé especial. Chama-se Estrella e é a segunda criança fruto de uma selecção genética a nascer no país vizinho.
Na prática, os médicos utilizaram espermatozóides e ovócitos dos pais para criarem uma série de embriões em laboratório. Depois de uma bateria de testes, escolheram um deles para implantar no útero da mãe. Tudo para garantir que Estrella é compatível com o irmão, que está à espera de um transplante de medula óssea há já três anos.
Estrella é o segundo bebé a nascer em Espanha na sequência de uma selecção genética. O primeiro caso aconteceu em 2008, também no hospital Virgem do Rosário, em Sevilha. Em Portugal, a lei da procriação medicamente assistida permite que a prática seja realizada do lado de cá da fronteira.
Falta agora marcar o transplante de medula óssea que vai dar a António a possibilidade de ter um futuro, lado a lado, com a irmã."

 

Veja o vídeo em: http://www.tvi24.iol.pt/internacional/transplante-medula-procriacao-medicamente-assistida-seleccao-genetica-compativel-tvi24/1325189-4073.html

 

Fonte: TVI24, publicado em 14/02/12.

 C.


publicado por pma_tecnicas às 20:21

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